segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Conter, nem pensar.

Tenho tanto a dizer
Tanto a te falar
Não sei como o fazer
Nem por onde começar
Só consigo deixar correr
Essas minhas gotas de mar
E vir aqui escrever
Fazer meus sentimentos rimar
Tudo que você não vai ler
Mas que presos não podem ficar.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Conclusão

Rapaz, eu existo demais.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Gotas de nada.

Querido, deixe o conta-gotas naquele balcão,
Preciso me embriagar de doses duplas de amor
Puras, sem água ou gelo, sem limite ou pudor
Não sou sua vacina contra o vírus da solidão

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Temporal.

Me descobri como um temporal e
Meu amor torrencial vai inundar
Esse seu coração vogal e afastar
Todo o mal que queira te afetar

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Meus eles-líricos

Que falta me faz um Eugênio
Poeta, apaixonado e boêmio
Artista que leva a vida a cantar
Rindo comigo na mesa do bar

Só pra variar, quero Vinícius
Menino certinho e sem vícios
Que passa a tarde estudando
E a vida toda se graduando

Pensando bem, e o Mário?
Ali comigo atrás daquele armário
Toda noite cheio de desejo
Me tira a roupa no primeiro beijo

Por fim, sem medo, quero Eduardo
Boêmio, apaixonado e graduado
Tarado, bobo, poeta e divertido
Meu tudo, vou passar a vida contigo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Olívia sobre tela.

Na sua mão sou pincel
Afogando minhas cerdas
Nos sentidos sem medidas
Colorindo seu papel.