quinta-feira, 10 de junho de 2010

Whatever works.

Há tempos um filme não mexia tanto comigo. Os hormônios abalados podem ter amplificado um pouco as coisas, claro, mas o Woody Allen atingiu uma coisa aqui dentro que há tempos precisava ser atingida e mais, atingiu uma ferida que eu adoro arrancar a casquinha para ve-la sangrar: a caretice e sua rigidez.
Poucas coisas me dão tanto prazer quanto desconstruir valores alheios babacas, padrões pré-estabelecidos e tudo o que me é imposto de alguma forma.
Dá nojo ver meus semelhantes reprimidos religiosa, político, moral e sexualmente em nome de uma decência e de um padrão de equilíbrio completamente defasado e excludente.